Também conhecida como síndrome da atenção cervical, a síndrome da coluna cervical é uma doença que causa dor, fadiga e rigidez no pescoço. Em alguns casos, o paciente também pode relatar dores de cabeça associadas à doença.
A principal característica dessa condição é a dor que se apresenta na região do pescoço e ombro, geralmente relacionada a uma dor muscular. Em quadros mais graves, essa condição pode incapacitar o paciente para realizar atividades do cotidiano.
É comum encontrar em pacientes que sofrem com a síndrome da coluna cervical alguns nódulos que são considerados pontos gatilhos. Esses nódulos causam dormência, dor e formigamento, podendo até mesmo, irradiar para os ombros, parte superior das costas.
Os sintomas mais comuns relatados pelos pacientes com essa síndrome são:
- Dor na região onde os ombros e o pescoço se encontram;
- Dor que se apresenta em apenas um dos lados do pescoço ou ombro;
- Dores de cabeça;
- Espasmos musculares;
- Dor irradiada que pode afetar o braço e a mão.
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Quais são as causas dessa síndrome?
Essa síndrome pode se apresentar por conta de uma combinação de diversos fatores musculares e mentais. Os fatores musculares se referem a movimentos repetitivos que são realizados com os punhos e braços, muito comum entre praticantes de esporte como basquete, vôlei, tênis entre outros.
O estresse mental também tem a sua parcela de no desenvolvimento da síndrome da coluna cervical, fazendo com que o paciente sofra com uma tensão intensa no pescoço. Determinadas profissões também apresentam diversos relatos dessa síndrome, como é o caso de pintores, eletricistas, mecânicos, etc.
Outros fatores que estão associados são:
- Lesões e traumas: torções no pescoço, quedas e acidentes automobilísticos podem danificar alguns tecidos cervicais e favorecer o desenvolvimento da síndrome da coluna cervical.
- Fatores ergonômicos: em algumas profissões, é fundamental utilizar equipamentos de trabalho que ajudem a reduzir a sobrecarga. Na falta desse cuidado, o paciente também pode apresentar esse tipo de doença.
- Sedentarismo: a falta de exercícios físicos pode enfraquecer os músculos da região e tornar o paciente mais propenso a desenvolver a síndrome da tensão cervical.
Por estar relacionada com diversos fatores, a síndrome da coluna cervical deve ser diagnosticada e acompanhada por um médico especialista.
Qual o melhor tratamento para a síndrome da coluna cervical?
O primeiro passo é realizar o diagnóstico da condição. Para isso, o médico irá realizar uma avaliação clínica e do histórico do paciente e solicitar exames de imagem para uma visualização mais precisa. Os exames mais solicitados são as radiografias, tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Alguns testes específicos também podem ser realizados de acordo com a queixa e as necessidades do paciente, como é o caso da eletroneuromiografia, cintilografia discografia e PET Scan.
Além de considerar as causas da síndrome, o médico também precisa determinar qual a gravidade dos sintomas. O objetivo do tratamento nesse caso é reduzir a dor, melhorar a funcionalidade do pescoço e evitar a recorrência da doença.
O tratamento conservador inclui a utilização de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para redução da dor, repouso e fisioterapia. Caso necessário, também pode ser recomendada a infiltração na coluna para obter melhores resultados.
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Dificilmente as dores na coluna cervical são tratadas com intervenção cirúrgica. A maior parte dos quadros conseguem obter excelentes resultados com a abordagem conservadora.
A cirurgia somente é indicada em casos específicos, ou como quando a presença de mielopatia cervical, déficit neurológico progressivo, dor crônica e intratável tumores e fraturas.