A síndrome de Osgood-Schlatter acontece mais frequentemente em crianças e adolescentes, em idade de 9 a 16 anos, e se refere a uma condição causada pelo estresse no tendão patelar. Esse tendão é responsável por ligar o quadríceps para com a tuberosidade tibial anterior. Podendo ser afetado durante a fase de crescimento do Adolescente.
Essa osteocondrose pode causar inchaço e dor no joelhos, se manifestando em apenas uma dessas articulações na maior parte dos casos. Ela pode ser causada por dois fatores principais:
- Sobrecarga excessiva no tendão patelar: esse tendão é responsável pela ligação da rótula com o tubérculo tibial. Algumas atividades podem fazer com que esse tendão sofra uma sobrecarga e seja desencadeado uma inflamação.
- Estirão de crescimento: o crescimento dos Ossos durante essa fase da adolescência faz com que os músculos e tendões fiquem mais rígidos e curtos, desencadeando uma tensão excessiva.
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Os pacientes com a doença de Osgood-Schlatter podem apresentar sensibilidade na região abaixo do joelho, dor e inchaço nessa articulação.
Diagnóstico da doença de Osgood-Schlatter
O Ortopedista responsável pela avaliação irá realizar uma análise do histórico e do quadro clínico do paciente. É muito importante determinar qual o estilo de vida e a presença de práticas esportivas na rotina desse adolescente. É fundamental avaliar a presença de inchaço e outros sintomas para contribuir para um diagnóstico.
Além de testes a serem realizados no consultório, também podem ser solicitados exames para eliminar algumas outras condições como as fraturas da patela e da tíbia. Nesse caso, os exames como raio X e a ressonância magnética ajudam o profissional a ter uma visão mais abrangente da articulação.
Como é feito o tratamento?
Diferentemente do que muitos pensam, a doença de Osgood-Schlatter não é uma doença grave. Dessa forma, ela tende a desaparecer com o repouso do paciente.
Por esse motivo, na maioria dos casos um médico não implementa nenhum tratamento invasivo ou complexo para eliminar esses sintomas. Sendo a abordagem conservadora mais indicada, podem ser recomendadas :
- Redução do nível de atividades físicas e esportes;
- Repouso;
- Aplicação de compressas de gelo para reduzir a inflamação;
- Medicamentos para aliviar a dor e inflamação.
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Acompanhando esse tratamento, também podem ser recomendadas algumas sessões de fisioterapia para o fortalecimento muscular, utilização de muletas para reduzir a sobrecarga da articulação e imobilização do membro afetado por até 6 semanas.
Entretanto, em alguns casos, o paciente pode relatar que os sintomas persistiram mesmo após o estirão de crescimento. Nesse caso pode ser necessário realizar uma intervenção cirúrgica.
A cirurgia é realizada de acordo com as necessidades do paciente e a recomendação do médico, sendo fundamental contar com um profissional de confiança para realizar essa avaliação da melhor maneira possível.
