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O que é Miocardiopatia?

miocardiopatia

A miocardiopatia é uma das causas mais frequentes de insuficiência cardíaca, causando alterações na estrutura do músculo do coração. Essa condição faz com que o coração tenha o seu funcionamento prejudicado, e não consiga bombear o sangue corretamente. As miocardiopatias são divididas em três tipos:

Miocardiopatia dilatada

Nessa condição, o músculo do coração apresenta um tamanho aumentado, fazendo com que as fibras musculares sofram um estiramento. Com isso, o coração acaba fraco demais para conseguir exercer as suas funções e atender às necessidades do corpo. Ela pode ser causada por doenças autoimunes, drogas ilícitas, gravidez, problemas metabólicos, entre outros. Os sintomas são: falta de ar, fadiga, palpitações, inchaço no abdômen, pernas e pés, entre outros.

Miocardiopatia hipertrófica

Esse tipo de miocardiopatia tem origem hereditária e é o mais comum, atingindo 1 em cada 500 pessoas. Nessa condição, as paredes dos ventrículos ficam mais grossas e rígidas, e eles perdem a capacidade de se encher de sangue corretamente. Como resultado, o coração acaba bombeando menos sangue. O paciente sente falta de ar, fadiga excessiva, dor no peito, palpitações, e até mesmo, desmaios.

Miocardiopatia restritiva

Caracterizada pela rigidez dos ventrículos, nesse tipo de miocardiopatia o coração não consegue realizar os movimentos de expansão e contração corretamente. Ela pode ser causada por sarcoidose, amiloidose, acúmulo de ferro ou formação de tecido cicatricial. Seus sintomas são: cansaço, falta de ar, palpitações e inchaço na parte inferior do corpo.

Além de favorecer o surgimento de insuficiência cardíaca, o paciente que sofre de miocardiopatia também está mais propenso a desenvolver coágulos sanguíneos e arritmias. Essas condições podem causar um grande impacto na qualidade de vida do paciente, além de prejudicar a sua sobrevida.

Tratamento da Miocardiopatia

O tratamento a ser prescrito vai depender das condições do paciente e da avaliação feita pelo médico cardiologista, podendo ser:

• Prescrição de medicamentos para dor;
• Implantação de marcapasso cardíaco e outros dispositivos;
• Uso de “coração mecânico” (suporte circulatório artificial).

Quanto antes for determinado o diagnóstico, maiores serão as chances de sucesso do tratamento, e maior a possibilidade de cura. Para conseguir realizar o diagnóstico , o médico poderá solicitar a realização de alguns exames, como:

Ecocardiograma – utilizando ondas de ultrassom para retratar o coração, esse é o exame mais importante para identificar uma cardiomiopatia. Através dele, o médico consegue visualizar o tamanho do coração e como está o seu bombeamento.

Ressonância magnética – através desse exame, o médico consegue visualizar as estruturas do coração de forma mais precisa e chegar a um diagnóstico correto, além de conseguir determinar o seu prognóstico.

Em alguns casos, como em miocardiopatias restritivas e dilatadas, o médico pode solicitar exames mais específicos para determinar o melhor tratamento:

Cateterismo cardíaco – utilizado para diagnosticar condições cardíacas, esse procedimento é invasivo e ajuda o médico a avaliar as condições no interior do coração e verificar se tudo está funcionando da forma adequada. Ele é realizado através da inserção de um cateter em um vaso sanguíneo do pescoço, braço ou virilha, até alcançar o coração.
Biópsia do músculo cardíaco – podendo ser realizada durante o cateterismo, a biópsia de uma amostra do músculo do coração ajuda o médico a chegar a um diagnóstico correto e preciso.

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