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Lesões agudas podem se tornar crônicas?

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Estudadas pela medicina esportiva, as lesões agudas e as lesões crônicas que acometem atletas profissionais e amadores precisam ser diagnosticadas e tratadas da maneira mais eficiente possível. Durante a movimentação e a prática esportiva, o nosso corpo sofre com a influência de forças externas que podem prejudicar alguma das nossas estruturas.

A prevenção de lesões envolve o fortalecimento e o aumento da resistência, de forma a tornar o corpo mais preparado para realização dos movimentos necessários. Todas as estruturas presentes do nosso corpo, como os ossos, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos, acabam sofrendo solicitações mecânicas constantes que podem causar lesões.

Essas solicitações podem ser de tração, flexão, compressão, torção e deslizamento, podendo causar danos nas estruturas, ocasionando lesões agudas e crônicas.

Quais as diferenças entre esses dois tipos de lesão?

As lesões agudas são caracterizadas pela quantidade de carga aplicada em determinada estrutura do corpo. Quando essa força é maior do que a suportada em um único evento, o corpo acaba sofrendo uma lesão. Exemplo disso são as quedas de locais altos ou impactos ocorridos durante esportes de contato.

As lesões crônicas podem ser causadas pelo esforço repetitivo dessa forma, ela não está relacionada a quantidade de carga e sim à quantidade de vezes que uma carga exerce força sobre uma determinada estrutura. Essa repetição pode fazer com que surjam microtraumas que, com o decorrer do tempo, resultam em uma lesão crônica, como estiramentos ou lesões musculares.

Lesões agudas podem se tornar crônicas?

Para que seja totalmente recuperada, a lesão aguda precisa passar por todo o processo de regeneração. A lesão aguda, segue três etapas principais:

Inflamatória: se inicia imediatamente após o trauma. Nesse caso, o paciente vai apresentar alguns sintomas, como vermelhidão, temperatura elevada no local, inchaço e dor.

Fase de proliferação: o corpo inicia essa fase após a redução da fase inflamatória, com o crescimento de um novo tecido. Isso acontece aproximadamente após o quarto dia depois da lesão e continua até o término da segunda semana.

fase de maturação: Após o sétimo dia inicia-se a fase de maturação da lesão para que o corpo consiga retomar as suas funções anteriores. Nesse caso, o paciente pode não apresentar mais nenhuma dor e a amplitude do movimento está quase completa.

Contudo, mesmo após 90 dias da incidência da lesão aguda, os sintomas podem se prolongar e podemos considerar essa lesão como uma lesão crônica.

É importante lembrar que a lesão crônica nem sempre tem início em uma fase inflamatória, podendo ser causada por uma condição degenerativa. O principal sintoma deste tipo de lesão é a dor, mas é importantíssimo que se procure ajuda de um médico especialista para realizar o diagnóstico correto e oferecer o melhor tratamento para a condição.

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